terça-feira, 28 de junho de 2016

O futuro do Reino Unido


Na última sexta-feira (24/06),  por uma vantagem apertada, a população do Reino Unido votou para que a nação saísse da União Europeia em um prazo de dois anos.  A votação acabou surpreendendo a todos os lados – tal insatisfação fez determinado grupo pedir um novo referente, que até o momento foram coletadas 3 milhões de assinaturas.
O resultado acabou desagradando os mais jovens , assim como os imigrantes europeus. Os idosos inclusive chegaram a ser chamados de traidores.  Imigrantes como poloneses e outras identidades da Europa Oriental – recém ingressos na União Europeu, começam a procurar outras nações do bloco para trabalharem.
Confiantes na vitória do sim, as ações das bolsas europeias despencaram assim que o resultado foi divulgado, que também culminou com a renúncia do primeiro-ministro David Cameron. Nações integrantes do Reino Unido como Escócia – que fez um referendo para se separar da Grã Bretanha em 2015, e Irlanda do Norte, voltaram a sonhar com a possibilidade de se separar de Londres.
Apelidado de Brexit  (saída da Grã Bretanha, em inglês), o referendo pode dar à luz coisas parecidas na União Europeia. Marine Le Pen, uma das favoritas à corrida presidencial francesa de 2017, afirma que caso ganhar a campanha vai propor um referendo sobre a saída da França.
A saída pode prejudicar boa parte dos britânicos, causando uma queda do PIB de 5% e um grande aumento da taxa de desemprego, uma das mais estáveis do continente.
Terra natal do liberalismo e da Primeira Revolução Industrial, os habitantes da Inglaterra nunca se sentiram inteiramente europeus. Separada pelo canal do Mancha, a Inglaterra foi o berço da literatura ocidental , quando William Shakespeare começou a escrever peças de teatros como Rei Lear e Romeu e Julieta – base da cultura contemporânea.  No início dos anos 2000, a nação não quis aderir ao euro.
Junto com os Estados Unidos, a Terra da Rainha é berço de grandes ídolos da indústria cultural. Produtos como O Senhor dos Aneis, Harry Potter, Sherlock Homes e outros foram criados lá. O que dizer de ídolos da música como Beatles, Queen, George Michael? Mesma coisa para grandes nomes da atualidade como Adele, One Direction, James Bay, Ed Sheeran entre outros.


Saindo ou não da União Europeia, o Reino Unido vai sobreviver perante a algumas incertezas. Mas provavelmente não vai ser a nação que conhecemos hoje, pois o resultado mostrou que o país de Elizabeth I não é tão unido assim: o resultado do referendo fala por si só.

sábado, 18 de junho de 2016

Eles começaram entre os anos 1990 e 2000 e ainda estão na ativa



Quem pensa que a música hoje em dia é dominada apenas por jovens, está totalmente enganado. Vasculhando a internet dá para ver exemplos – que não são poucos, de bandas e intérpretes solos que ainda estão na ativa.  J
RADIOHEAD
Aclamados pelo disco OK Computer, que resultou na transição do Britpop para um som atmosférico e melancólico, a banda de Tom Yorke e companhia lançaram recentemente  o CD A Moon Shaped Pool . Lançado após um hiato de cinco anos, o álbum foi gravado na França com a produção de Nigel Godrich. Até o momento o disco vendeu 443 mil cópias, e foi liberado para streaming no Spotify

RED HOT CHILI PEPPERS
Banda que surgiu na Califórnia dos anos 1980, o Red Hot Chili Peppers é conhecida como uma banda que sempre se reinventa a cada disco. Liderada por Anthony Kiedis, a banda foi pioneira na mistura de sons da música negra ao rock. Depois de uma passa de cinco anos – quando lançou o I’m With You, o grupo lançou nessa semana o excelente álbum The Getaway. Aclamado pela crítica, o CD promete grandes hits com Dark Necessities, Goodbye Angels e The Longest Waves.

COLDPLAY
Yellow, Clocks, The Scientist, Speed of Sound, Fix You, Viva la Vida... Como não lembrar desses hits da banda de Chris Martin e companhia? Quem presenciou o mercado musical na década passada deve se lembrar de pelo menos metade dessa lista.  Antes de se apresentar no SuperBowl, a banda disponibilizou A Head Full of Dreams, tendo Adventure of a Lifetime sendo promovida em um clipe onde os macacos dançavam. O CD- que segundo Martin deve ser o último, contém ainda com a participação especial de Beyoncé e Tove Lo em duas faixas.


BEYONCÉ

Grande presença do pop no meio dos anos 2000, Beyoncé sempre esteve em evidência mesmo quando não produzia um trabalho. Enquanto a sua fã base estava no aguardo do sucessor de BEYONCÉ, a esposa de JayZ estava trabalhando nas gravações de Lemonade.  Com o stream disponibilizado apenas para o Tidal, o disco foi um dos mais pirateados deste ano.  Quando o disco foi lançado, o que mais chamou a atenção foi o conceito: no passado alguns negros tomavam suco de limão pois achavam que iam embranquecer.  O trabalho conta com 11 faixas, incluindo parcerias como James Blake, Kendrick Lamar e The Weeknd.

RIHANNA

Ela conquistou o mundo em 2007 com Umbrella. Dessa época em diante, também não parou e chegou a lançar um disco por ano. Depois de uma pausa em 2013 após a divulgação de Unapologetic, a cantora caribenha anunciou a criação de um novo selo de onde sairia o ANTI. Não demorou alguns dias de 2016 para o tão esperado disco sair, primeiramente no Tidal e sendo promovido através de celulares da Samsung – cujas vendas não foram consideradas pela Billboard. Work, primeiro single do projeto, é até hoje uma das músicas mais executadas nos aplicativos de streaming e compras na internet. Lançado junto com o álbum, o videoclipe contem dois vídeos em um, totalizando 7 minutos.